09 março 2015

Frases do Mês

"O silêncio fala quando palavras não conseguem." - Não sei se traduzi direito, mas deixe-me levar vocês para a interpretação que gosto mais. Ás vezes quando você pergunta algo importante para alguém, a pessoa se cala e assim a resposta já está bem nítida, acontece muito né? Também funciona mais ou menos como "quem cala consente".


"Nós aceitamos o amor que pensamos que merecemos." - Pense nisso: quantas vezes você aceitou ser magoada pela mesma pessoa sabendo que podia terminar com aquilo em um estralar de dedos? É a sua mente, você sabe que está errado o que está vivendo, mas mesmo assim aceita e acredita que é exatamente o que você merece.


"Se você não pode voar então corra, se você não pode correr então ande, se você não pode andar então rasteje, mas não importa o que faça você tem que seguir em frente." - Do famoso Martin Luther King Jr. que provavelmente estava num momento de dificuldade pensou nisso, por que? Por que não dá para parar por muito tempo, o mundo ta girando e você tem que acompanha-lo.


"Se você nunca tentar nunca vai saber." - Quantas vezes pensou em fazer algo que talvez mude sua vida, mas não fez? É. Como diria os mais velhos: quem não arrisca não petisca! Vai ver todos nós perdemos algo bom quando nem tentamos a sorte grande. Provavelmente você deve ter começado a planejar várias coisas novas né? Mas não só planeje, faça.


"Levante suas palavras, não sua voz. É a chuva que faz crescer flores, não trovões." - Rumi, acho interessante, pesquisem! Não tem um jeito especifico de explicar essa, pois você tem que levar para momentos diferentes. Eu diria que levantar a voz só mostra que você tem poder e é arrogante, mas as palavras é que mostram sua sabedoria. Tem vários jeitos de interpretar, me diga o que vocês preferem!

Espero ter ajudado alguém. =)

25 fevereiro 2015

Materiais e Organização da Faculdade

Dormi e acordei com mais vontade de dormir, assim continuei. Acordava de uma em uma hora só para voltar a tarefa mais agradável da minha vida, continuar fingindo que não tenho nada para fazer, e até que não tinha mesmo não... Não tinha que acordar cedo para se arrumar e ir as aulas, muito menos passar o dia acordada para estudar aquela matéria chata do professor que não tem vocação nenhuma para ensinar. Quebrar a cabeça com um livro muito de didática muito ruim? Imagina! Nem nos sonhos! Aliás, nos sonhos só tinham eu, uma praia e um ótimo... CORTA!

Chega de dormir até tarde! Chega de dormir durante o dia! Chega de dormir a qualquer hora da madrugada! Chega! As aulas estão de volta! “Que isso, Mellyssa? Odeia tanto a gente assim?” Não, minha gente! Estou aqui apenas para ajudar, pois vamos encarar que as aulas realmente voltaram e o clima de férias já se foi. Estou aqui para ajudar aqueles que estão entrando na faculdade agora, ou aqueles que ainda não pegaram o jeito da coisa, vem comigo!

Tem gente que acha que faculdade é coisa de sete cabeças. Deixe-me contar um segredo: não é não! Primeira coisa: cada curso tem seu ritmo, vocês vão descobrir ao longo do primeiro e segundo semestre, e do mesmo jeito, cada matéria e professor tem um ritmo totalmente diferente, são coisas que irão perceber e se acostumar rapidinho, o ponto aqui é se adaptar.

Segundo: organize-se de modo para facilitar sua vida. Não saia por ai comprando um caderno para cada matéria, vai ser gasto de dinheiro (tem muita coisa ai que você aprende sem anotações). Também não compre cada livro que o professor mandar ler sem antes conferir a biblioteca da sua faculdade ou um download na internet, acredite em mim, não há tanta necessidade de gastar tanto dinheiro além da mensalidade e do lanche diário.

Terceiro: aprenda a se divertir com seu curso! Se você escolheu, é bem capaz de gostar bastante do que está fazendo e tudo flui de um jeito mais simples ou você acaba pegando o clima de diversão com um tempo, a verdade é que nem todas as matérias/professores de um curso vão ser agradáveis. Se você tá nessa droga de curso obrigatoriamente, calma, ainda há tempo de pegar um gosto pelo que está aprendendo, se cerque de pessoas que estão gostando e tente o seu melhor para ter resultado positivos, pois não tem nada mais gratificante do que aquele grande 10 ou SS numa prova!

Materiais? Dois ou três cadernos, sendo um de uma matéria e os outros de dez, isso vai depender do seu curso, se tem muita coisa sendo anotada (acontece com exatas) é bom dividir um caderno de dez matérias para apenas duas ou três, mas aqui vai o detalhe: leve pra aula somente o de uma, pois não vai ser tanto peso, e nele você vai anotar TODAS as aulas e assim que chegar em casa vai passar tudo a limpo para um dos cadernos maiores em seus devidos lugares, resumindo? É um modo de estudar e não estraga as costas carregando tanto peso.

Canetas, lápis, marcadores e borrachas, isso é com você. É fato que anotações coloridas de um jeito organizado e com um sistema de cores ajuda a fixação da matéria e também torna seu caderno mais agradável aos seus olhos. Eu uso exatamente as cores azul, preta, vermelha e roxa na hora de passar a limpo, e quando reviso passo marcadores de cores mais fortes nos pontos mais importantes. Também aconselho a ter post it para colar no caderno aquelas anotações básicas “exercícios tais nas páginas tais para dia tal”, não ocupa tanto espaço e depois que tiver feito é só jogar fora!


Um bom grampeador, por favor. Terão alguns trabalhos bestas de duas páginas que devem ser entregues assim no dia seguinte só para contar pontinhos, vai precisar grampear as folhas né? Não fique correndo atrás de grampeados e muito menos entregue algo com clips, as folhas podem se soltar. Outra coisa é: trabalhos finais e grandes, encadernem, vocês já estão na faculdade, a coisa tem que ser padrão, top, mostrar que tem organização e cuidado com as coisas que os professores passam, contam mais pontos e eles vão comentar se vier um trabalho grampeado.

Agenda? Você consegue se virar apenas com anotações no caderno ou na agenda ridícula do celular/email? Ótimo, continue assim. Caso não... Adquiram uma agenda do seu agrado, e recomendo logo aquelas mais cara que vem com planos mensais antes dos diários, ajuda mais na organização. Muito caro? Tem downloads de agenda/planner espalhados pela internet, é só baixar e imprimir ali na gráfica, sai bem barato. Logo mais farei um post sobre como organizar sua agenda. ;)

Bolsa ou mochila? Meu amor, eu uso mochila. Agora, se você acha feio ir de mochila para faculdade, o problema é apenas seu. Eu digo assim: deixem para usar bolsa de lado apenas quando estiverem lá fora no social ou no trabalho, pois elas pesam demais só de um lado, isso estraga seu corpo e te causa dores, então deixa esse mal para mais tarde. E aqui estão umas mochilas lindas pra vocês:



1. Kipling - É uma das que mais uso atualmente, exatamente nessa cor, é perfeita.
2. FiveBlu Urban | Dafiti - Tenho duas bem parecidas, são menores, mas dão pro gasto quando to afim de variar.
3. Kipling - Eu fui procurar mochilas para colocar aqui e acabei me apaixonando por essa. <3
4. FiveBlu Luck | Dafiti - Amigos dirão que eu acabei de fazer a encomenda dessa, heheheh... Ainda não.
5. Kipling - Era a que eu usava no colégio militar e ainda tenho ela guardada ali. <3 Foram bons anos com ela.
PS: Eu não coloquei nenhum "modelo masculino", pois não sei o que agrada, mas conheço muitos caras que usam essa 5 ou parecida, aliás, todo mundo sabe que o material da Kipling é muito bom e dura tempo pra caramba né?

Bom, eu espero ter ajudado alguns de vocês perdidos por ai ou morrendo de medo do monstrinho faculdade. E se você tem alguma pergunta ou até mesmo uma outra dica e visão diferente, é só deixar nos comentários para nós, tentarei ver se coloco no próximo post sobre o assunto!

16 fevereiro 2015

Ninguém Entende

- Você não sai dessa casa há uma semana.
- E?
- Você não pode viver o resto da sua vida trancada nesse quarto. Sei que você está, sabe-se lá, doente...
- É, estou. Você não está sentindo do mesmo jeito que eu todos os dias, mas se estivesse, moverias montanhas para resolver.
- Ah, para de ser fraca.

Seus olhos tinham pequenos pontos de brilhos se esvaindo, era notável a fraqueza daquela luz que costumava ficar presa bem na borda de suas pupilas. Também não era de se deixar passar despercebido as bolsas se formando logo abaixo dos antigos diamantes castanhos, era como ver sujeira escondendo um par de ônix negros. Mas isso são detalhes, mero detalhes. Nada disso se compara ao todo, aos ombros caídos, a coluna levemente curva, as pernas que caminhavam procurando por força, os pés que se arrastavam... E o olhar baixo.

Assim como aqueles olhos sem esperança, seus lábios mostravam nem tentativas de emoções, apenas muitas repetições de abre e fecha a boca, pois vontade de falar era o que não lhe faltava, pois precisava, mas estava sufocando a cada minuto que percebia que nem sua presença era notável. O silêncio foi gradualmente se instalando por seu corpo, logo sua vida não passava de conversas, discussões, brigas mentais. Se cansou de lutar por quem era, apenas concordava ou se calava, em sua mente, ter alguém para se comunicar é melhor do que incomodar. Preferia fazer os outros felizes do que se importar consigo, dane-se, pensou pra si.

Queria companhia. Queria ajuda. Queria alguma pessoa só para falar coisas, nem precisa fazer sentido, o importante é saber que tem alguém ali sem julgamentos. Que quebre e esmague seus sentimentos com pequenas palavras, ações que lhe fazem sentir inferior, não tem problema, a briga vai acontecer mentalmente em segundos e, tudo então poderá ser ignorado como se não tivesse acontecido, assim se acostumou.

Muitos não entendem. Nem sua família. Seu corpo estava destruído, não emocionalmente ou qualquer coisa causada pelo seu psicológico fraco. Era físico, é físico. Se sentia doente, cansada, sem ânimo, pois é assim que realmente estava, sentia como se a qualquer momento fosse necessário fazer uma cirurgia de emergência. Tanto nervosismo que o próprio médico chegou a passar uma receita com remédio para ansiedade. Gritava, gritava internamente várias vezes pedindo por socorro, seu corpo tinha se esgotado e só o que as pessoas lhe perguntavam é por que não saia de casa. Mas como? Para ter que sofrer em um lugar público e ainda ter ninguém para compreender até mesmo quando explicava? Não, parou de se importar até com as brigas por causa disso, só repetia milhares de vezes o problema com a última gota de esperança para que entendessem.

- Nós vamos dar um jeito. Nós sempre damos. – Refletiu pra si mesma.



Obs: Partes inspiradas no episódio About a Boy de Supernatural.

Não tenho câncer, não tenho qualquer doença fatal ou muito séria (na verdade, não sei disso), mas fiz esse texto há algum tempo e meu ponto com ele é mostrar que é normal se esconder quando está doente com algo sério, você tem esse direito. E as pessoas em volta? Não tem problema se elas não entenderem, o que importa é você se sentir bem do jeito que achar melhor.

14 fevereiro 2015

Caro Estudante



Você não odeia o colégio, ninguém odeia e nem tem como.

Colégio, escola, faculdade... Uma instituição com função de ensino e para isso é preciso de um conjunto de pessoas preparadas especificamente para certo trabalho: diretores, professores, alunos e, dependendo, se têm bibliotecários, monitores e assim se constitui o que você pensa e diz odiar.

Podemos até odiar as pessoas, mas isso devemos resolver com elas ou ignorar... Procurar um modo de melhor convívio com o outro para até mesmo melhorar o desenvolvimento de nosso ensino.

O que você odeia é a sensação de estar lá por causa de alguma ou várias situações nas quais tem que passar, mas a verdade é que isso foi construído pela sua mente que quando desafiada desiste e aceita os acontecimentos como se fossem algo injusto na sua vida sendo que muitos vivem o mesmo e veem tudo isso normal e simples.

Odeia o uniforme? Não é um desafio, mas sim um único modo que irá te igualar aos outros para que situações de preconceito não sejam criadas dificultando a vida de um colega, então aceite e tenha orgulho, e muito orgulho, por que de certos modos te destaca positivamente, trabalhe aquele conjunto de roupas ao seu favor.

Odeia os diretores ou professores? Descubra o porque e tente resolver isso em particular com o seu superior. Não gostou de uma ordem? Explique, com calma, se faça ser entendido. Não entende a explicação de um professor? Então fale e mostre como seria melhor, ajude-o a te ajudar, ache um meio termo, mas não desista porque só vai prejudicar você. Permita-se estar no mesmo nível deles e os deixem perceber.

Odeia os alunos? Você tem que saber o porquê, pois são seus colegas e querendo ou não vão passar um bom tempo juntos. Dependendo da situação tente se entender com a pessoa ou ignore, ninguém precisa ser amigo de todo mundo, educação, respeito e gentileza são grandes coisas hoje em dia, use ao seu favor.

A verdade é que sua melhores lembranças serão vividas entre as paredes do colégio: conhecer seu melhor amigo, uns de seus namorados, futuros parceiros de trabalho, aquela figura da sala que cria momentos para boas risadas, ganhar nas competições, organizar festas e gincanas, ser da torcida... Ali tudo pode acontecer, bom ou ruim, vai depender de você.

É como dizem: você pode sair da escola, mas a escola nunca vai sair de você.

Para esse clima de volta ás aulas... Pare pra pensar nisso. Permita-se.

05 fevereiro 2015

Resenha: Um Dia


Eu tenho três modos de leitura: o primeiro e melhor acontece quando o livro é ótimo, a minha vontade de terminá-lo é maior que o medo de chegar ao final e forço a vista a ponto de não enxergar mais nada, termino 500 páginas e dois dias. O segundo se trata uma boa história, interessante o suficiente para me deixar pouco curiosa, duas semanas são necessárias. O terceiro e pior, o caso desse livro, é quando tudo escrito naquelas belas páginas são apenas porcarias. A enrolação vira uma arte, diferente do livro.

Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.

Escrito por David Nicholls, o livro tem pontos muito fortes, a começar pela parte da criatividade, a narrativa é dada em pulos de ano em ano, então cada capitulo conta exatamente o que está acontecendo no dia 15 de Julho de seja lá qual for o ano na vida dos dois personagens principais. Mas esse diferencial é estragado exatamente pelos nossos protagonistas, Dex e Em, Em e Dex, nunca fora visto personagens mais clichés já escrito nesse mundo. Em é uma garota sem muito bens sempre com aquele discurso meio socialista e profundas opiniões sobre a vida, como se estivesse sempre pronta para preparar um cartaz e se juntar ao grupo dos revoltados. Dex era exatamente o contrário, rico, com a fama de ser charmoso e ficar com diferentes mulheres sem nenhum compromisso, não está nem se importando com quem é o presidente, ele só não quer que a vida dele de luxo e nenhuma preocupação mude.


Então passamos alguns bons anos lendo encontros e desencontros desses dois. A ideia é maravilhosa, como eu disse. Outro bom lado é o que a história vem mostrando: o real, a vida como ela é, sempre muito verdadeiro com os dois lados apresentados (humildade x luxo, vamos colocar assim), com Em vivendo de empregos duros que ela mesma não gosta e Dex aproveitando a vida como se fosse morrer amanhã.

Passei a gostar da leitura lá no final, quando os dois FINALMENTE ficam juntos, quanta demora... Na verdade, os dois tem uma conexão tão grande que era só a expectativa deles estarem juntos que me fazia continuar, pois a amizade começou de modo inusitado, mas cresceu e evoluiu a ponto de não existir nada mais forte para quebrar. E nesse momento tudo é lindo, todo o desenrolar é perfeito, porém, só depois o livro inteiro faz sentido. Queria contar, mas não posso, acredito que seja exatamente esse baque que a gente leva que nos faz pensar e refletir sobre a vida.

Não posso dizer com total convicção para não lerem, pois acho o que David nos trouxe, essa história, é uma necessária na vida das pessoas, entender o que todos aqueles anos passados e perdidos estavam fazendo ali até tal momento. É um livro chato? Sim, mas por causa dos personagens, então esqueça eles. O que torna esse livro lindo, como muitas pessoas tem descrito ele assim por motivos errados, é a moral e lição de vida deixada no final.


E você, já leu? O que achou? Me conte, achei esse livro um tanto bom para se falar sobre! =)

05 dezembro 2014

Resenha: Fangirl




Depois de mergulhar em literatura erótica, me choquei pelo sentimento que tive enquanto lia Fangirl, pois ás vezes ler livros inocentes é necessário e, a melhor parte é que pode se comentar sobre praticamente tudo, sem vergonha falaria "morri com essa cena" "muito fofo eles dois", e aqui está o meu comentário: esse livro é fofo na quantidade certa, sem mais! E o Levi é um idiota adorável com seus cafés (importante comentar)...

Sinopse: Cath é uma fã de Simon Snow. Ok, o mundo inteiro é um fã Simon Snow, mas para Cath, ser fã é sua vida - e ela é muito boa nisso. Ela e sua irmã gêmea, Wren, se esconderam na série Simon Snow quando eram apenas crianças, e foi isso que deu força a elas para superar o abandono de sua mãe. Lendo. Relendo. Frequentando os fóruns de Simon Snow, escrevendo fan fictions de Simon Snow. Agora que elas estão indo para a faculdade, Wren disse a Cath que não quer ser sua companheira de quarto. Cath é deixada por conta própria, completamente fora de sua zona de conforto. Ela tem uma companheira de quarto ranzinza com um encantador, sempre presente, namorado, uma professora de escrita ficcional que pensa que fan fictions são o fim do mundo civilizado, um colega bonito que só quer falar sobre palavras... E ela não pode parar de se preocupar com seu pai, que é amoroso e frágil e nunca ficou realmente sozinho. Para Cath, a pergunta é: ela pode fazer isso?

A história conta a vida de Cath, uma menina que vive na sombra da irmã gêmea e também no fanworld, aquele mundo em que as pessoas se escondem de parte da vida e focam apenas naquilo que gostariam de poder viver, nada de errado com isso, faço parte! Mas chega uma hora que não dá pra continuar sempre assim e vem a faculdade, pra quem não sabe, lá fora é um pouco diferente, é uma das maiores mudanças na vida de uma pessoa, muitas pessoas começam a morar sozinhas ou no campus, a partir dali começa a verdade independência para eles, e então começou pra Cath que pensara que conseguiria lidar com as coisas facilmente, pois imaginava que ia dividir o quarto com a irmã e tudo daria certo, mas não foi bem assim.

Wren, a irmã, quis se desgrudar e "aproveitar" em excesso a parte da independência, por tanto a pobre da Cath acabou dividindo o quarto com uma total estranha que no final se tornou amiga dela e a socorreu de alguns problemas. Mas nessa vida nem tudo é flores e, infelizmente, o pai das gêmeas tem um problema de saúde que requer certa atenção, isso cria uma certa quantidade de preocupação para Cath em deixá-lo morando sozinho, mas no livro acaba virando mais uma desculpa para ela voltar a se esconder no seu cantinho seguro e confortável quando todo o mundo dela está em crise, então, será que ela vai conseguir se virar?

Ok, eu estava querendo esse livro faz um tempo, ai a linda da Jess me deu e quando abri o papel de presente fiquei igual uma idiota gritando, pena não termos gravado para mostrar rs. O que me chamou a atenção foi a parte fangirl da história, como diz na sinopse, as duas irmãs escrevem fan fictions, agem como fans e isso é diferente, algo novo pra se encontrar em livros, aliás as pessoas só agora estão descobrindo esse mundo de ships, otps, aus e etc. Devo dizer que foi uma proposta de certo modo original, por tanto... Precisava ler.

Não me arrependi! A originalidade estava em várias páginas, mas não acredito que esse livro seja realmente sobre a parte fangirl, pois como Cath é uma pessoa fechada e tem medo de mudanças, a faculdade atinge tudo isso. Acredito que o ponto da história é quando a personagem quer voltar para sua zona de conforto por que vai ser mais fácil, só que então ela tenta seguir em frente, continuar a cima de todas as dificuldades e novidades apresentadas.

"Não se pode desistir às vezes? Não é ok dizer ‘isso tá me machucando demais, então vou parar de tentar'?"

Achei poucas resenhas que comentassem essa parte, focam demais no romance que está acontecendo - que por mais que também faça parte da mudança, não é o ponto em si, aliás não se acha Levi's por aí todo dia né -, com esse menino super fofo e cheio de sorrisos, achei a criação do personagem bem legal, a parte dele do interior deixa tudo uma graça, e gente... Eu bebia café toda hora que o Levi aparecia com um na mão, vicio momentâneo rs.

Outro pontinho original são os trechos de fan fictions aparecendo no inicio de cada capitulo e alguns sendo escritos pela Cath em vários momentos. Tem essa aula de ficção na faculdade que achei a ideia simplesmente necessária, frequentaria com o maior prazer, todos os alunos tem que criar histórias ali do nada, a professora consegue notar o estilo de cada um e parece mágico. E o fato de exporem sentimentos de escritores como "não há nada melhor do que criar algo novo do nada" e a própria personagem também defender que fan fiction era tão bom quanto foi um tanto libertador e aconchegante, aquele momento em que você se identifica com palavras de outras pessoas e sabe que elas te entendem. Amei.

Acho que a única coisa que não curti muito foram as falas, não sei se foi erro do editor e tals (acontece), mas acabava me perdendo as vezes. Na verdade, senti certa dificuldade quando fica implícito que Levi e Cath finalmente fizeram sexo, pois achei essa parte muito "tá, eles fizeram ou não?", a própria Rainbow podia ter facilitado isso e ter nos dado um pouco de preliminares, seria até mais interessante. E também, comentar como a própria Cath se sentiu cruzando essa barreira na vida dela.

Agora, vi muitas pessoas comentando sobre o livro negativamente por causa de Eleanor & Park da mesma autora, disseram que criaram muito esperança e esse não foi tão bom e, como eu não li este outro, vou deixar para vocês que leram me dizer! Então, por favor, me conte o que vocês acharam!